Recentemente, o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) identificou diversas falhas na política implantada pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Na sessão desta quarta-feira (23/11), o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Zé Teixeira (DEM), usou a tribuna para dizer que está otimista com a administração do atual governo e confiante que as demarcações serão realizadas de forma transparente, sem prejuízo ao setor produtivo.
A CGU constatou que houve falta de transparência em algumas das etapas dos processos demarcatórios. Além disso, foram identificados vários vícios e tendências. Acredito que o Governo Federal dará um encaminhamento sério, honesto e, principalmente, dentro da lei. Promulgada em 1988, a Constituição Federal estabeleceu o prazo de cinco anos para que todas as terras indígenas do País fossem demarcadas. Não existe legislação que permite a demarcação pretérita, defendeu Zé Teixeira.
Os técnicos da CGU analisaram 28 processos demarcatórios e apontaram pontos essenciais para a execução do programa de proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas, como a seleção usada para definir os processos de demarcação prioritários, observância às leis e a eficácia dos meios para evitar demarcações indevidas.