21.02.2013

Perspectiva de greve nos portos preocupa setor agrícola

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"Produzir e não ter porto é pior que não ter produção", disse ele à Reuters durante evento em São Paulo, destacando que as safras brasileiras cresceram nos últimos anos, mas houve pouca ampliação da capacidade portuária. O atual gargalo nos portos, que pode ser agravado por uma greve, é um dos fatores que pode causar o chamado "caos logístico" nesta safra.

Outros pontos de preocupação são o aumento do custo do diesel e a falta caminhões provocada por uma nova lei, que restringe a carga horário dos motoristas. A Anec estima que o preço do frete de grãos saltou para 98 dólares por tonelada nesta temporada, na média ponderada do país, ante 81 dólares na safra passada, considerando todos os problemas já projetados nos últimos meses, mas sem incluir eventuais despesas com atrasos provocados por uma greve nos portos.

Apesar de a colheita de soja estar apenas no seu terço inicial, o problema no escoamento já está sendo sentido nos portos, na avaliação da consultoria Agroconsult. "Já está pior do que se imaginava", disse o diretor da consultoria, André Pessôa, no intervalo de um evento em São Paulo.

Segundo ele, há casos de empresas que, ao se depararem com uma espera muito grande para descarregamento no porto de Paranaguá, estão deslocando caminhões para o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, assumindo um maior custo de frete a fim de evitar despesas ainda maiores com o atraso nas entregas.


Acrissul

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