25.02.2013

Consórcio milho-braquiária beneficia o solo e o agricultor

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O cultivo de milho consorciado com braquiária, visando a produção de grãos e de palha no Sistema Plantio Direto (SPD) em favor da agricultura sustentável pode ser uma alternativa que deve ser considerada nesse momento. O consórcio garante maior produtividade da soja e do milho safrinha em sucessão e ainda possibilita engorda de bovinos no período de estiagem, contribuindo para a Integração Lavoura Pecuária (ILP), garantindo renda ao produtor, economia de insumos e otimização da lavoura. As pesquisas realizadas pela Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) em relação a produção consorciada de milho com braquiária vem apresentando resultados positivos.

A produção consorciada é uma alternativa para reforma ou implantação de novas pastagens. As raízes profundas e intensas da braquiária favorecem a absorção e retenção de água no solo por um maior período de tempo, o que é extremamente positivo para a cultura consorciada. Outra vantagem desse tipo de lavoura é que o plantio consorciado de milho com braquiária viabiliza a fixação de carbono no solo, reduzindo a emissão de Co2 e contribuindo com a redução do efeito estufa.Favorece também o menor desenvolvimento de plantas daninhas reduzindo a aplicação de agroquímicos na lavoura, além disso a utilização do consórcio proporciona cobertura do solo na entressafra com consequente supressão das ervas daninhas. "A utilização de milho RR na safrinha pode acarretar maiores custos com o controle de plantas daninhas no ciclo de soja subsequente, devido à impossibilidade de utilizar o consórcio milho com braquiária, com essa cultivar de milho", explica o analista da Embrapa Agropecuária Oeste, Alceu Richetti.

Outra vantagem do cultivo consorciado, são os gastos menores também com fertilizantes químicos, pois a adubação é realizada apenas nas linhas de milho, e a palha é uma importante fonte de matéria orgânica para o solo.

"Os benefícios continuam mesmo após a colheita do milho. Visto que a braquiária possui um crescimento inicial rápido, proporciona excelente cobertura do solo e é de fácil dessecação para implantação da lavoura da soja em sucessão, essa pastagem além de proteger o solo serve para pastejo por animais no período de estiagem", explica o analista da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon.

A pureza e a germinação das sementes de braquiária são características importantes que precisam ser observadas pelo produtor, pois evitam o surgimento de espécies indesejáveis e pragas na lavoura. Destaca ainda que a implantação e o manejo do consórcio milho-braquiária demandam acompanhamento técnico, além de seguir os critérios recomendados pela pesquisa, a fim de observar os novos ajustes necessários para essa tecnologia.

O cultivo de milho consorciado com braquiária, visando a produção de grãos e de palha no Sistema Plantio Direto (SPD) em favor da agricultura sustentável pode ser uma alternativa que deve ser considerada nesse momento. O consórcio garante maior produtividade da soja e do milho safrinha em sucessão e ainda possibilita engorda de bovinos no período de estiagem, contribuindo para a Integração Lavoura Pecuária (ILP), garantindo renda ao produtor, economia de insumos e otimização da lavoura. As pesquisas realizadas pela Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) em relação a produção consorciada de milho com braquiária vem apresentando resultados positivos.

A produção consorciada é uma alternativa para reforma ou implantação de novas pastagens. As raízes profundas e intensas da braquiária favorecem a absorção e retenção de água no solo por um maior período de tempo, o que é extremamente positivo para a cultura consorciada. Outra vantagem desse tipo de lavoura é que o plantio consorciado de milho com braquiária viabiliza a fixação de carbono no solo, reduzindo a emissão de Co2 e contribuindo com a redução do efeito estufa.Favorece também o menor desenvolvimento de plantas daninhas reduzindo a aplicação de agroquímicos na lavoura, além disso a utilização do consórcio proporciona cobertura do solo na entressafra com consequente supressão das ervas daninhas. "A utilização de milho RR na safrinha pode acarretar maiores custos com o controle de plantas daninhas no ciclo de soja subsequente, devido à impossibilidade de utilizar o consórcio milho com braquiária, com essa cultivar de milho", explica o analista da Embrapa Agropecuária Oeste, Alceu Richetti.

Outra vantagem do cultivo consorciado, são os gastos menores também com fertilizantes químicos, pois a adubação é realizada apenas nas linhas de milho, e a palha é uma importante fonte de matéria orgânica para o solo.

"Os benefícios continuam mesmo após a colheita do milho. Visto que a braquiária possui um crescimento inicial rápido, proporciona excelente cobertura do solo e é de fácil dessecação para implantação da lavoura da soja em sucessão, essa pastagem além de proteger o solo serve para pastejo por animais no período de estiagem", explica o analista da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon.

A pureza e a germinação das sementes de braquiária são características importantes que precisam ser observadas pelo produtor, pois evitam o surgimento de espécies indesejáveis e pragas na lavoura. Destaca ainda que a implantação e o manejo do consórcio milho-braquiária demandam acompanhamento técnico, além de seguir os critérios recomendados pela pesquisa, a fim de observar os novos ajustes necessários para essa tecnologia.

Embrapa

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