12.08.2013

Frigoríficos ofertam preços mais baixos pelo boi gordo

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A dificuldade de escoamento da carne e as quedas de preço no mercado atacadista têm feito com que os frigoríficos paulistas ofertem preços mais baixos pelo boi gordo, informou nesta sexta, dia 9, a Scot Consultoria. No entanto, a a disponibilidade de boiadas não é abundante. As indústrias de menor porte têm apresentado maior dificuldade em avançar as escalas de abate em função da menor proporção de animais contratados a termo em suas programações. A escala de abate média no Estado atende de quatro a cinco dias úteis.


Em São Paulo, a referência para o boi gordo está em R$ 101,50 a arroba, à vista, e R$ 103,00 a arroba a prazo. Frente à cotação do mesmo período do mês passado, a queda é 1%. Porém, em relação ao mesmo período de 2012, quando o boi estava cotado em R$ 91,50 a arroba, a alta é de 12,6%.


No mercado atacadista de carne bovina com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 6,34 o quilo. A cotação é 2,8% menor que a verificada no mesmo período do mês passado.

Mercado de reposição


O mercado de reposição ficou pressionado na última semana em função da diminuição da demanda em boa parte das praças pesquisadas pela Scot Consultoria. A situação está mais acentuada para as fêmeas. Em São Paulo, a queda semanal foi de 1,6%, na média de todas as categorias de fêmeas. Para os machos, os preços ficaram estáveis no Estado, mesmo com a diminuição na procura. O boi magro anelorado está cotado, em média, em R$ 1.290,00 a cabeça.

Em Mato Grosso do Sul, houve recuo para todas as categorias pesquisadas, exceto para o boi magro anelorado (12 arrobas), que está cotado em uma média de R$ 1.200,00 a cabeça. Considerando todas as categorias pesquisadas no Estado, a queda foi de 1,5%.

Em Mato Grosso, os preços ficaram estáveis, com oferta e demanda equilibrada. O principal motivo para a retração da procura nas últimas semanas foi a queda nas temperaturas, que diminuíram a qualidade e capacidade de suporte das pastagens na maior parte do país.

De acordo com os analistas, caso o mercado do boi gordo siga pressionado, a melhora na liquidez para a reposição pode não acontecer nos próximos dias.


Aumenta poder de compra do pecuarista do Paraná


As geadas que ocorreram no Paraná nas últimas semanas diminuíram a movimentação no mercado de reposição. A resistência de compra nos preços vigentes colaborou para travar o mercado. Em doze meses, todas as categorias de animais de reposição ficaram mais caras. O garrote de 9,5 arrobas teve a maior valorização no período. Em agosto do ano passado, o animal era vendido, em média, por R$ 932,00 por cabeça. Frente à cotação atual, de R$ 1.015,00, a alta é de 8,9%. 

A valorização na cotação no período aumentou o poder de compra do pecuarista. Atualmente, compra-se 1,68 garrote com a venda de um boi gordo (16,5 arrobas) no Estado. Esta é a maior relação de troca desde outubro do ano passado.


Entressafra valoriza boi gordo no Pará


No Pará, a arroba do boi gordo está cotada, em média, a R$ 91,50 a prazo. Na comparação com o mesmo período de julho, o pecuarista está recebendo R$ 1,50 a mais pela arroba, aumento de 1,7%. Nos últimos treze meses, o preço médio foi de R$ 92,64 a arroba, valor 1,2% maior frente à cotação vigente.


A oferta de animais terminados está boa e as escalas atendem em torno de sete dias úteis. O diferencial de base em relação a Barretos (SP) está em -12,6%.

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