18.07.2013

Zé Teixeira acredita que PSDB e DEM somam com Delcídio Amaral em 2014

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O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) confessou o seu desejo de “fazer política com o Reinaldo Azambuja” ao avaliar o atual momento político com as candidaturas colocadas de Delcídio Amaral (PT), Nelsinho Trad ou Simone Tebet (ambos do PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB). Contra André Puccinelli ele tem a “mágoa” de ser preterido em composições e, apesar de considerar o governador um “amigo pessoal”, afasta qualquer possibilidade de estar num projeto político com ele. “O PSDB e o DEM estarão juntos nas eleições majoritárias do ano que vem”, acredita o deputado estadual que vê essa composição muito mais próxima de um entendimento com o senador Delcídio do Amaral (PT) que de qualquer outra formulação existente ou que possa ser criada para as disputas eleitorais.

O deputado Zé Teixeira diz estar tranquilo no Democratas e em sintonia com o seu novo presidente Luiz Henrique Mandetta. Ele só não quer ser obrigado, depois de cinco mandatos como parlamentar, a apoiar um projeto no qual não acredite. “Quero ter a liberdade de escolher o meu caminho”, afirmou ao Diário MS. Em setembro, quando vence o prazo das definições que consolidarão o quadro para 2014, Zé Teixeira assegura que se não estiver satisfeito com os rumos do DEM, seguirá outro caminho. As eleições de 2012 ainda funcionam como forte referência nas discussões atuais sobre política e alianças.

Zé Teixeira, por exemplo, relembra que o vereador Saraiva e o deputado federal Mandetta apoiaram a candidatura de Edson Giroto, do PMDB, à prefeitura de Campo Grande como companheiros do governador André Puccinelli e hoje estão alijados do Governo do Estado. “Não podemos mais fazer política com o PMDB; não temos nada lá [no Governo]”, enfatizou o democrata. O apoio que empresta ao governador André Puccinelli na Assembleia Legislativa é por conta de ter sido eleito em sua coligação e ainda porque “administrativamente o André é bom; só não dá para fazer política com ele”.

O deputado estadual lembra que José Carlos Barbosa, o Barbosinha, presidente da Sanesul e filiado ao DEM e a secretária estadual da Produção, Teresa Cristina, do PSDB, foram escolhas pessoais do governador e nada têm a ver com os partidos aos quais estão filiados. “Aliás, o André logo vai tirar o Zé Carlos [Sanesul] do DEM. A Teresa, me parece, já saiu do PSDB”, pontua, acrescentando que “fazer política com André é outra história. A gente ganha a eleição, mas a participação no Governo é zero”. LÓGICA O deputado Zé Teixeira segue avaliando o DEM como um partido forte em Mato Grosso do Sul. Em seus quadros estão seis prefeitos, quase 70 vereadores e lideranças políticas expressivas nos municípios.

Por isso ele aponta o Democratas como aliado importante em qualquer composição que se forme. Ressalta, porém, que deve existir uma lógica nas alianças. Citou como exemplo a cidade de Jardim e as eleições extemporâneas que aconteceram recentemente. “Somos aliados históricos do PMDB e em Jardim eles se juntaram ao PT para nos derrotar nas eleições fora de época”, ressaltou Zé Teixeira.

Outro ponto apontado pelo parlamentar foi o fato da existência de muitos partidos pulverizando a representatividade e impedindo o exercício da democracia. São 59 partidos no Brasil quer funcionam como moeda de barganha. A Câmara de Campo Grande, por exemplo, tem vereadores de 15 partidos.

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