06.12.2013

Instituída Semana de Combate à Hanseníase e à Verminose

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Por meio da lei 4.436, em Mato Grosso do Sul foi instituída a Semana Estadual de Conscientização, Prevenção e Combate à Hanseníase e à Verminose, que será comemorada anualmente no mês de janeiro. A lei, de autoria do deputado Zé Teixeira (DEM), foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (26/11).

Os objetivos da semana são promover a intensificação de campanhas públicas, a conscientização, prevenção e orientação com regras básicas de cuidados de higiene domiciliar e pessoal para evitar a contaminação e a transmissão; criar a oportunidade de integração de órgãos e entidades, públicos e privados, em ações conjuntas em benefício da comunidade; e criar oportunidades para os acadêmicos de diversos cursos de graduação das universidades participantes de realizarem trabalhos de campo junto à comunidade, em conjunto com os voluntários das várias instituições participantes. 

Verminose e Hanseníase - A verminose é a doença que atinge o maior número de pessoas em todo o mundo. No Brasil chega a atingir cerca de 90% da população em todos os níveis sociais, e apesar dos índices alarmantes é ao mesmo tempo a doença menos diagnosticada, devido à falta de informações. Cansaço e falta de disposição, baixo rendimento escolar, dores abdominais, anemias, enjoos, diminuição das defesas do organismo, comprometimentos de órgãos como intestino, pulmões, fígado etc., são sintomas das verminoses intestinais e demais parasitas. 

Já a hanseníase é uma das doenças mais antigas da história da medicina, causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Ela não é hereditária. Com o período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

De acordo com o deputado Zé Teixeira, o tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, não é necessário o isolamento do paciente. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil é líder mundial em prevalência da hanseníase. 

Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar a hanseníase até 2010. Entretanto, a cada ano surgem mais de 40 mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível. 

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