Na sessão plenária desta quarta-feira (13/04), o deputado estadual Zé Teixeira (PSDB), apresentou Moção de Congratulação à tabeliã do Cartório Miyasato de Primeira Entrância, Rosa Miyasato, localizado no município de Bandeirantes, pela honraria recebida, concedida através da Corregedoria-Geral de Justiça e Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, em sessão solene realizada no dia 8 de março de 2022, pelos relevantes serviços extrajudiciais prestados à sociedade, há 55 anos como titular ainda em exercício.
“Dona Rosa”, como é conhecida e chamada carinhosamente pelos bandeirantenses, também foi homenageada pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, em reconhecimento à eficiência com que desenvolveu suas atividades notariais naquele Município. “Um exemplo de vida, de competência e garra a ser seguido, hoje com a honraria recebida pela dedicação e empenho da Tabeliã por mais de cinco décadas de serviços delegados ao Poder Judiciário, conclamo os nobres Pares desta Casa de Leis a parabenizar Rosa Miyasato”, justificou o parlamentar.
A homenagem foi criada pela Corregedoria-Geral de Justiça e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, em razão da importância jurídica e social da atividade desempenhada pelos tabeliães, notários e registradores, que contribuíram significativamente no desenvolvimento de nosso Estado como apoiadores dos integrantes da magistratura nas comarcas, e aconteceu durante sessão solene no Plenário do Tribunal Pleno, no dia 8 de março deste ano.
Trajetória de Rosa Miyasato - Advogada, Pós-Graduada em Direito Civil e Empresarial, formada em Pedagogia e Licenciatura e Cartorária concursada há 55 anos na cidade de Bandeirantes, Rosa Miyasato Alves foi a primeira vereadora nissei do Estado; ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores e recebeu o reconhecimento na edição Patrimônio da Humanidade pela Conservação dos Monumentos Culturais. Foi prefeita, fundadora do Encontro do Laço Cumprido de Bandeirantes, e construiu a primeira creche da cidade com recursos próprios.
Quando assumiu o Cartório da cidade, ainda no Mato Grosso Uno, Rosa tinha apenas a 7ª Série, e como estudante aplicada e dedicada, no concurso para continuar como cartorária foi aprovada num honroso 2º lugar a nível estadual e, embora a Constituição da época não exigisse escolaridade, Rosa continuou seus estudos, tornando-se Bacharel em Direito, Pós-Graduando-se e se tornando Professora.