Os produtores rurais devem tomar cuidado com as investidas do governo federal que, como sempre, está com sua política de morde e assopra ou muitas vezes só morde..., sinalizando com o feudalismo aos que tiraram o país do sufoco econômico. Foi graças à potência agrícola dos agronegócio, que o país saiu-se muito bem das recentes crises econômicas que afetaram a economia mundial. Por isso, ao contrário que quer Lula, destaco que o agronegócio inicia e conclui esse processo no campo. Seja na agricultura ou na pecuária. No campo! Sob o sol que muita vez torra a terra e quem sobre ela trabalha, quer sob a inclemência da chuva que arrasta ou inundaas plantações. o agronegócio apesar do jeitão burocrático não nasce em escritórios refrigerados ou artimanhas palacianas. É preciso muito trabalho e riscos com o clima e atraso na liberação de recursos, prejuízo com a perda da produção, além das ameaças do governo federal.
Quando me refiro ao feudalismo, falo de todos os brasileiros e em especial dos produtores rurais que têm de trabalhar os cinco primeiros meses do ano só para pagarem impostos. Muitos mais do que os da Idade Média que trabalhavam dois meses para pagar seus senhores.
Além de trabalhar cinco meses para pagar impostos, os produtores rurais ainda têm a chaga do MST, e por último alguns indígenas que parecem influenciados por manobras pretendem seguir o caminho dos "emeessetistas". Ambos os grupos invadem, destroem, ameaçam, roubam e se escondem. E o pior é que muitas vezes a justiça demora, injustificavelmente para dar a sua decisão. O que pode ser recebido pela parte ou partes invasoras como "panos quentes". No que não creio. Porém que essa demora da justiça estimula aos mal formados de caráter ou desinformados a praticarem vandalismo, lá isso acontece.
Além da demora em decisões que poderiam evitar confrontos e coisas piores, devo considerar que se não na maioria das vezes, pelo menos em grande parte, não se consegue finalizar um processo, por falta de identificação dos criminosos, os quais cometem suas barbaridades com a cara mascarada. Neste caso, o do mascarado, a polícia deveria dirigir-se diretamente a ele, desmascarando e prendendo-o, para posterior identificação e levantamento de vida pregressa. E quem age dessa forma demonstra má formação de caráter. Bandido é que esconde o rosto para não ser identificado. Além disso, e pela falta de identificação e legalidade do MST, como movimento de qualquer finalidade, abastecido financeiramente por vias transversas e que tem ministros e presidente da República que lhes passa a mão na cabeça, a justiça fica cada vez mais difícil de ser praticada em sua amplitude. Até porque os que comandam as invasões não são localizados.
Há que se considerar a fraca e omissa ação da Funai quanto a responsabilidade sobre a guarda e proteção (saúde, alimentação, escolaridade, moradia, água potável e esgoto ou "poço morto"). E só alardeia contra a polícia, até quando esta é convocada para apazigar brigas e evitar possível assassinato em alguma aldeia, e policiais são vítimas de homicídio, lesões corporais e tentativa de homicídio.
Agravando a situação indígena há alguns grupos de missionários que não são claramente identificadose que atuam contra o desenvolvimento mesmo sustentável. E além deles, Ongs e pesquisadores nacionais e estrangeiros que furam o controle das autoridades dedicando-se a atividades pouco explicadas ou conhecidas, incluindo a coleta e contrabando de espécimes da flora e da fauna brasileira, que voltarão para cá sob a proteção de patentes, como é o caso do açaí e do cupuaçu amazônicos.
Como se tudo isso não bastasse, há pouco o governo federal jogou sobre o Congresso Nacional mais uma intimidação aos produtores rurais. As agora "engavetadas" e perigosas intenções que pretendem exigir dos homens do campo "os índices de produtividade". São as mais recentes intimidações. Pretendem fazer dos agropecuaristas, vassalos num neofeudalismo. Querem tirar do produtor a decisãode quando, o que, quanto plantar desconsiderando a agressividade das intempéries climáticas, capacidade de endividamento, a própria saúde ou debilidade física etc. Além do empobrecimento, parece que não enxergam a possibilidade de miserabilidade desse setor que, repito: foi a potência agrícola dos agropecuristas e a força do agronegócio que o Brasil saiu da crise econômica que atingiu a todos os países.
Mas, resumindo toda essa questão, pergunto: será que um desses detentores do poder aguentaria um mês sem salário ou aposentadorias acumuladas? Se assim fosse, talvez com a dor ensinando e gemer, as coisa mudassem...!
(Artigo publicado no Jornal Correio do Estado)